Armando Moraes Delmanto
 
 
 
 
 
 
 

A História Política do Brasil estava esperando por uma releitura que não tivesse o “texto pronto” dos escribas do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda da Ditadura do Estado Novo) e nem a versão dos remanescentes do antigo PRP – Partido Republicano Paulista, derrotados pela Revolução de 1930, mas com os quais Getúlio Vargas se aliou, em 1937, ao implantar o regime ditatorial do Estado Novo, “domesticar” São Paulo e estancar a marcha da construção da Democracia no Brasil.

Nesta releitura, o autor nos traz um relato real do período da normalidade constitucional brasileira de 1934/37. Sem os rebuscos frios das teses acadêmicas, mas com uma análise sociológica, fundamentada cuidadosamente em fatos e em registros da imprensa.

Na obra, o destaque para o cenário mágico da política em 1934, com a mobilização da intelligentzia paulista e o sucesso do moderno governo de Armando de Salles Oliveira que estavam mobilizando o país para a sucessão presidencial.

Com o Golpe do Estado Novo, as Casas Legislativas (Congresso Nacional. Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais) foram fechadas, a Constituição Brasileira revogada e o caudilho Vargas passou a governar através de Decretos leis.

O Estado Novo (1937/45) implantou a Ditadura e sufocou a Nação Brasileira.

 
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"REQUERIMENTO N° 255, de 2010
Requer VOTO DE APLAUSO ao advogado, jornalista e escritor ARMANDO MORAES DELMANTO, pelo lançamento de seu livro "História da Vitória Política Paulista – 1934", registro da Revolução Constitucionalista, cujo objetivo era a retomada do estado de direito democrático.
REQUEIRO, nos termos do art. 222, do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, que seja consignado, nos anais do Senado, VOTO DE APLAUSO a ARMANDO MORAES DELMANTO, que, em boa linguagem de autêntico memorialista, acaba de lançar o livro "História da Vitória Política Paulista – 1934", da Editora Peabiru, de Botucatu, SP.
Requeiro, ainda, que o Voto de Aplauso seja levado ao conhecimento do homenageado.
JUSTIFICATIVA
Natural de Botucatu, na região da Sorocabana/SP, Armando Moraes, jornalista, advogado formado pelas Arcadas e escritor, em seu novo livro, revela ser dono de texto que, em tudo se assemelha ao de um memorialista. Botucatu está de parabéns pelo brilhante filho. E o País vê enriquecida a história pátria, com uma descrição muito bem conduzida sobre o movimento Constitucionalista de São Paulo. Hoje, com tantas ameaças à democracia, algumas veladas, outras bem explícitas, faz bem a leitura "A História da Vitória Política Paulista de 1934"
A homenagem que ora formulo justifica-se pela boa contribuição de Delmanto às letras e à história pátria.
Sala das Sessões, 23 de março de 2010.
Senador ARTHUR VIRGÍLIO"
Voto de Aplauso - Senador ARTHUR VIRGÍLIO

"Caríssimo Armando Delmanto. Eis que recebo meu presente deste Natal de 2009: um exemplar de seu magnífico livro "História da Vitória Política Paulista". Copiando Jânio Quadros...eu Li, de um só fôlego e me seduziu sobremaneira sua ótica "cirúrgica" do capítulo 7, pág. 151: Cenário Político Paulista em 2010. A hora é Agora! Parece que foi concebido e escrito para sintetizar meus "sentimentos políticos". MAGNÍFICO!!! Parabéns e sobretudo mui grato pela gentil e fidalga deferência do exemplar autografado....Mais um tesouro à minha modesta biblioteca TFA Que a PAZ, a HARMONIA e a CONCÓRDIA sejam tríplice argamassa com que se liguem nossas justas aspirações para o ano novo que vem nascendo logo para uma renhida disputa política nacional. Grato, Saúde e Paz. Clóvis de Almeida Martins. Comandante, Professor/Orientador e ex-Venerável da Loja Guia Regeneradora de Botucatu."
Prof. Clóvis de Almeida Martins

"Caro primo. Parabéns pelo livro que realmente estava faltando...A começar da capa, que ficou linda, e do próprio título.
Obrigado, também, pelas referências a papai e ao meu sogro.
Sugiro que você mande um exemplar ao Dr Luiz Antonio Guimarães Marrey – Secretário da Justiça e neto do Marrey Jr. Abraço. Roberto Delmanto. Advogado Criminalista, Jurista e Escritor do Escritório "Delmanto Advocacia Criminal".
Roberto Delmanto - Advogado Criminalista

“Ao Dr Armando Moraes Delmanto, Grato pelo belo livro, que aprovo. Parabéns! Afetuoso abraço. Ives Gandra Martins. Professor Emérito da Universidade Mackenzie, sendo Professor Titular de Direito Constitucional e de Direito Econômico, Preside o Conselho de Estudos jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo e é Membro Efetivo e ex-presidente da Academia Paulista de Letras.”
Prof. Ives Gandra da Silva Martins

“Ao prezado Armando Delmanto. Agradeço o envio de seu livro com sua gentil dedicatória, que levei para inteirar-me dos meandros de nossa história política! Abraços, Ivette Senise Ferreira. Professora Titular e ex-Diretora da Faculdade de Direito/USP e Presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo.”
Prof. Ivette Senise Ferreira

“Prezado Colega. Agradeço sensibilizado a remessa de sua obra sobre a história da vitória política paulista de 1934. A sua obra, muito importante, porque lembra inclusive os trabalhos da Constituinte Federal daquele ano. Cordialmente. René Ariel Dotti. Advogado, Professor Titular de Direito Penal da Universidade Federal do Paraná, Membro da Comissão de Reforma do Sistema Criminal Brasileiro e Relator e Revisor do Anteprojeto de reforma do procedimento do júri.”
Prof. René Ariel Dotti

“Prezado Dr. Armando Delmanto. Agradeço a remessa de sua belíssima obra sobre a história de São Paulo. Fiquei particularmente sensibilizado pelo capítulo referente ao meu avô. A família Delmanto teve e tem uma longa folha de serviços prestados ao Estado de São Paulo e ao país e o seu trabalho faz juz a essa tradição de seriedade e dedicação à causa pública. Um abraço. Luiz Antonio Guimarães Marrey – Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.”
Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo - Dr. Luiz Antonio Guimarães Marrey

“Caro “quase primo” Armando, Desculpe-me por não haver escrito antes para comentar sobre seu livro. Confesso que li o livro de uma tirada só. Aproveitando um vôo aos Estados Unidos. Gostei muito...achei um trabalho corajoso, você convoca a elite a assumir seu verdadeiro papel na sociedade, visando estender a todos os benefícios da civilização e do verdadeiro desenvolvimento. Por isso sou seu soldado! Será uma luta dura, porque infelizmente o mundo caminha a passos largos para a “idiotização completa”. E é isso que faz luta boa ser lutada!...Um forte abraço. Carlos Antônio Barros Moura. Empresário e Diretor da Associação Comercial do Estado de São Paulo.”
Diretor da Associação Comercial do Estado de São Paulo - Carlos Antônio Barros Moura

“Prezado Armando. Estou encantado com seu livro-resgate sobre a epopéia cívica de 32. Agradeço penhorado a lembrança de meu nome. Continue. Abraços. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. Advogado Criminalista, ex- Secretário da Justiça e da Segurança Pública do Estado de São Paulo e ex-Presidente da OAB/SP.”
Advogado Criminalista - Dr. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira

“Caro Dr. Delmanto. Com muita satisfação recebi seu livro, e com orgulho, sua generosa dedicatória .Muito grato. Parece um belo trabalho, justo achar, que terá sim a minha atenção, página rica de nossa história. Com um abraço, com tempero “botucatuense”. Horácio Lafer Piva. Empresário e ex-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.”
Horácio Lafer Piva. Ex-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

“Prezado Armando, Sinto-me honrado e muito alegre com sua consideração, ao receber como seu amigo, botucatuense, paulista e brasileiro, a significativa “História da Vitória Política Paulista – 1934”, de sua brilhante autoria, acompanhada de carinhosa dedicatória. Muito obrigado. Parabéns. José Antonio Pinheiro Aranha. Administrador e ex-diretor da Caixa Econômica do Estado de São Paulo”.
José Antonio Pinheiro Aranha

“Prezado Sr. Armando, Agradeço, sensibilizado, o envio do livro que acaba de editar apresentando a “História da Vitória Política Paulista - 1934”. Cumprimento - o pela iniciativa e pelo intenso trabalho de pesquisa desenvolvido. Coloco-me a sua disposição na Presidência do Conselho de Estudos Avançados - CONSEA da FIESP ou na Presidência do Conselho de Administração do CIEE. Abraços, Ruy Martins Altenfelder Silva.”
Ruy Martins Altenfelder Silva - FIESP

“Com muito orgulho, acabo de receber do meu primo Armando, um novo livro de sua brilhante autoria, desta vez contando um pouco da história da brava Gente Paulista, na luta contra a ditadura e em defesa da Democracia e da Constituição. Agradeço ao Armando, pela abnegada e incansável missão de manter viva a história, de Botucatu, de São Paulo, e especialmente da nossa família, verdadeiro berço de bravos patriotas e de exemplos de cidadania. Romualdo Del Manto (advogado) da “Del Manto, Kauffman & Menezes – Sociedade de Advogados”.
Romualdo Del Manto - Advogado

“Delmanto. Sinto-me lisonjeada com sua atenção ao dedicar-me um exemplar de seu livro. Um belo trabalho onde fatos históricos servem de parâmetro e aceno para o futuro, afim de que não se repitam arbitrariedades cometidas no passado. Louvo a importância de sua família na participação desses fatos históricos. Com meus agradecimento, o meu abraço , Jesumina Domene Dal Farra. Professora e escritora.”
Profa. Jesumina Domene Dal Farra

Repercutiu positivamente o lançamento do livro “História da Vitória Política Paulista – 1934”, do advogado botucatuense Armando Moraes Delmanto, lançado no início de 2010. Registrando a história política paulista no período da normalidade constitucional do Brasil, de 1934 a 1937, o livro mostra a realidade vivida pelo país e mostra, principalmente, a realidade vivida pelos paulistas após a Revolução Constitucionalista de 1932. Com uma grande venda de exemplares, alcançou a repercussão esperada. O livro não foi comercializado em livrarias, tendo sido vendido via internet. O autor recebeu inúmeros agradecimentos e mensagens de autoridades, professores, juristas, políticos e amigos:
Livro de Delmanto faz sucesso

“Muito agradeço o gentil encaminhamento de sua obra “História da Vitória Política Paulista – 1934”, cuja leitura ser-me-á de grande interesse e proveito intelectual. Com as saudações acadêmicas de estilo, que compõem a tradição das ARCADAS, nossa “ALMA MATER”, despeço-me cordialmente. Ministro Celso de Mello - Superior Tribunal Federal.”
Ministro Celso de Mello - Superior Tribunal Federal.

“Prezado Dr. Delmanto. Muito agradeço a cortesia de me haver enviado o livro “História da Vitória Política Paulista”. Já havendo tido tempo de um primeiro exame da obra, aproveito para manifestar a minha apreciação. Parabéns pela qualidade do trabalho e pelo espírito patriótico que o move .Com a manifestação de minha estima e consideração, subscrevo-me, Cordialmente. Manoel Gonçalves Ferreira Filho. Professor Titular (aposentado) de Direito Constitucional da Faculdade de Direito/USP, ex-Diretor da Faculdade de Direito/USP e ex-Vice-Governador do Estado de São Paulo.”
Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho

“Caro Delmanto. Após seu amável e-mail recebi com grande satisfação o seu livro “História da Vitória Política Paulista – 1934”. Além da excelência do importante conteúdo histórico a sua preocupação com a construção da democracia brasileira é extremamente reconfortante por vir a saber que ainda existem paulistas com essa preocupação. Comungo desses pensamentos mas muitas vezes me sinto meio quixotesco. Nas minhas andanças por aí percebo que existem várias pessoas que teriam muito a contribuir porém não o fazem. A necessária e imprescindível organização da sociedade civil para auxiliar os governos a conduzir o processo de desenvolvimento, visto que eles ainda são absolutamente necessários porém não mais suficientes. Uma primeira dificuldade é que não estamos produzindo mais estadistas; a visão dos nossos políticos não vai além de quatro anos. A outra reside no fato que daqueles que poderiam e deveriam participar, metade é funcionário público e a outra metade vive às custas do governo: sobram muitos poucos com a independência necessária para esse mister. Da minha parte continuo acreditando e sempre que possível coloco o meu modesto tijolo nessa imensa construção.Aceite o meu abraço. Júlio Cerqueira César Neto. Professor de Hidráulica (aposentado) da Escola Politécnica da USP, Presidente da Fundação Agência Bacia Hidrográfica do Alto Tietê-Região Metropolitana de São Paulo, ex-Coordenador de Serviços Hídricos do Estado (1976), Diretor Planejamento do DAEE (1983, Membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP.”
Prof. Júlio Cerqueira César Neto

“Caro Confrade Armando Moraes Delmanto. Recebi o “História da Vitória” horas atrás. Já li. Tão interessante, rico de informações, atual e histórico é o que percebi. Tomei várias notas para enriquecer o “Achegas” se houver – comigo- reedições. Fazer História é isso: Coletar a semeadura geral. Por exemplo: os episódios da indústria/loja/Hospital dos Delmanto, votações, cardosismo aí e na área nacional, ensino (Escola Profissional) ganharam espaço nas notas. Mas, confesso, o exemplar que me veio trouxe um exagero que o faz proibido de exibição: a dedicatória. Parabéns a São Paulo, ao ideal democrático, a tantos vultos ilustres e ao ilustre autor. Abraço forte e grato. Hernâni Donato. Escritor, Membro da Academia Paulista de Letras – APL e ex-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.” Caro confrade Armando Delmanto. Muito obrigado pelo sábado (dia 20) que me proporcionou. É que reli todo seu livro sobre a “vitória paulista” em 32 e até... o futuro. A pesquisa e a exata, convincente e leve exposição da mesma, entusiasma e agrada. Rendeu-me várias anotações (além daquelas feitas na 1ª leitura). É livro que merece mais que a minha estante. Peço-lhe licença para ofertá-lo à Biblioteca do Centro Sobrigador da Revolução Constitucionalista que leva o meu nome no setor Lapa do MMDC. Parabéns, Hernâni Donato” (22/03/2010).
Hernâni Donato - Membro da Academia Paulista de Letras – APL

“De há muito não nos vemos nem nos falamos, por circunstâncias, quem sabe, fortuitas. Recebi seu belo livro “História da Vitória Política Paulista – 1934” e vou lê-lo com as recordações da infância, sobre a Revolução Paulista de 1932. Minha mãe era de Itapetininga e seus pais, vizinhos de Fernando Prestes, de quem eram compadres. Durante a revolução, grande parte da família se envolveu na luta pela nova Constituição. Meus pais doaram as alianças matrimoniais de ouro e passaram a usá-las de metal prateado. Meu tio, médico cirurgião e professor catedrático da Veterinária da USP, foi médico particular de Júlio Prestes. Em casa, aprendi a ser democrata e antigetulista. E, 1937, meu pai era vereador em Conchas e foi cassado pelo Getúlio. Muito lhe agradeço o envio do livro e dos números da revista Peabiru, estas no decorrer de 2009. Tenho certeza de que, com essa publicação, você vai contribuir e muito para esclarecimentos quiçá obscuros, de um período grandioso da gente paulista. Parabéns e obrigado mais uma vez. José Celso Soares Vieira. Professor, Musicista e Presidente Emérito da Academia Botucatuense de Letras – ABL”.
José Celso Soares Vieira - Presidente Emérito da Academia Botucatuense de Letras – ABL

“Caro Armando, Recebi seu “História da Vitória Política Paulista – 1934”. Ainda não li, mas pretendo fazê-lo brevemente pois, além de tudo, trata-se de assunto que muito me toca. Não conheço obra similar; todas abordam o assunto no contexto de outros eventos, como a própria revolução constitucionalista de 32 ou até como intróito à Constituição de 34. Cumprimento-o pela obra, agradeço-lhe pelo gentil envio e pela bondosa dedicatória. Forte abraço. Walter Paschoalick Catherino. Advogado ex-vereador de Botucatu e Executivo da Administração Indireta do Estado.”
Walter Paschoalick Catherino - Advogado

"Ao jovem amigo Armando M. Delmanto cumprimento cordialmente, agradeço a remessa de "A Juventude: participação ou omissão" e formulo meus melhores votos para o prosseguimento de sua carreira de jornalista e de escritor preocupado com os problemas dos jovens de nosso país. Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo e Presidente do Diretório Regional da Arena. S.P. 22/08/70".
Lucas Nogueira Garcez — Ex-Governador do Estado de São Paulo

“Amigo Armando. Recebi sua última obra literária “História da Vitória Política Paulista”, gentilmente a mim enviada por você. Parabéns pelo lançamento, aliás muito oportuno, nesta fase política que vive nosso Brasil. Atravessamos uma época negra para a política, pois não há mais respeito às coisas públicas, excesso e desmandos nos gastos públicos, com um único objetivo: permanência no cargo e a manutenção do poder, desprezando os interesses coletivos, usando dos mais torpes golpes morais e econômicos. Essas atitudes fazem com que os jovens fiquem descrentes da política, se afastando cada vez mais do acompanhamento das atitudes de nossos representantes, que abusam dos poderes que lhes foram outorgados, usando de seus mandatos para interesses pessoais, não existindo mais o interesse pelo bem da nação, respeito a filosofia e diretrizes dos partidos, com trocas de legendas, como se tenha sido eleito baseado unicamente pelos seus valores pessoais e não em parte pelos ideais pregados pelos seus partidos. Ao ler o seu livro, resgata-se o idealismo, a luta pela democracia, e o interesse de todos para a manutenção da ordem pública e respeito a legislação. Parabéns mais uma vez, e tenho esperança que os brasileiros acordem, e voltem a lutar pela real democracia, com brasilidade e respeito a coisa pública. Atenciosamente. Fulvio José Chiaradia. Economista, Empresário e Escritor.”
Fulvio José Chiaradia - Empresário

“Antes de tudo, um forte abraço. Sem encontro no tempo, desencontrados no espaço, felizmente presentes na tela mágica da memória. Admirei-me de sua rica produção intelectual, centrada na objetividade da história da nossa Botucatu. Antes que me esqueça: os Partidos Rivais (PRP e PD) festejaram a Chapa Única com grande comício na antiga praça do Espéria (de antigo cinema da rede Peduti, desativado em razão de incêndio). Em nome da juventude discursou Rivaldo Assis Cintra, então cursando o 2º ano do Ginásio Diocesano N.S. de Lourdes. Ficaria muito contente se esse importante (para mim) acontecimento figurasse em sua mais recente obra...” Rivaldo de Assis Cintra. Advogado.”
Rivaldo de Assis Cintra - Advogado

“Caro amigo Delmanto, Recebi e agradeço muito o envio do seu livro HISTÓRIA DA VITÓRIA POLÍTICA PAULISTA 1934. Já o incorporei a minha biblioteca paulista. Parabéns pelo trabalho. Do amigo sempre às ordens. Gilberto Fernando Tenor. Presidente de Honra do Club Philatelico Sorocabano, Secretário da Federação das Entidades Filatélicas do Estado de São Paulo e Membro da Academia Sorocabana de Letras”.
Gilberto Fernando Tenor - Academia Sorocabana de Letras

“A Juventude: participação ou omissão”: Com 118 páginas, o livro traz os principais artigos publicados na coluna diária “A Juventude”, no prestigioso jornal da Capital, “Diário Comércio & Indústria”. Foi durante o ano de 1969 essa experiência jornalística de escrever diariamente temas do dia a dia, reivindicações dos jovens, busca de espaço político, análise dos grandes acontecimentos políticos do mundo, etc. Ao publicar os principais artigos escritos, sempre se busca os temas referenciais, ou seja, busca-se colocar a atividade jornalística como uma formadora de opiniões, uma delineadora de rumos, uma crítica construtiva a favor do aperfeiçoamento da cidadania... Com o livro “A Juventude: participação ou omissão”, foi assim. Nos dizeres escritos na contra-capa, todo o perfil do livro: “A juventude, hoje e urgentemente, tem que se compenetrar de que é a equação e a solução de toda uma problemática. Somente a juventude pode, sem o niilismo da esquerda e a inércia da direita, realizar a missão de soerguimento moral e estrutural da Nação Brasileira, até agora preterido pela ausência e inconseqüência da própria juventude...”AD. Na apresentação do livro, o Prof. Francisco Carlos Sodero, professor de português do Colégio Dante Alighieri, escreu: “O jovem Armando Moraes Delmanto reúne, em livro, uma série de artigos publicados na imprensa paulistana, através do “Diário Comércio & Indústria”. Todos eles pertencem à seqüência “A Juventude”, o que já de início revela suas tendências, suas preocupações, sua problemática. Desarvorada, em grande parte, no mundo todo; guiada por falsos líderes, repetidores de “slogans” insignificativos, a juventude de nossos dias revoluteia pelas praças públicas, à procura de algo que lhe sacie a sede e a fome de verdade e de substância. Suas mais generosas energias, desperdiçam-nas em passeatas reivindicatórias de ninharias, de nugas anódinas. Armando Moraes Delmanto, desde 1963, fundando o “Tribuna do Estudante”, em Botucatu, vislumbrava a necessidade de uma orientação sadia, no sentido de democraticamente satisfatória, para os jovens de sua geração, e, desde essa oportunidade, não esmoreceu. Pelo contrário, ano a ano vem desenvolvendo suas atividades no sentido de procurar a solução dos problemas da juventude, sem o que não haveria base para a estruturação de um pensamento...” E no prefácio, escrito pelo jornalista Paulo Zingg, Presidente da API - Associação Paulista de Imprensa, o retrato da mensagem jovem do livro: “Neste livro, coletânea de artigos escritos em jornais, Armando Moraes Delmanto apresenta o seu depoimento de jovem sobre a juventude. Autêntico, vivido, real, sincero e brasileiro. Não é um alienado, adotando teorias que não encontram guarida nos seus países de origem, nem aceitando valores estranhos para a solução de nossos problemas. Porta-voz de uma geração, homem do interior com vivência política, universitário, Delmanto é, acima de tudo, um revolucionário capaz de mudar de atitude em face dos problemas, como diria Alberto Tôrres, para equacionar os desafios nacionais nas grandes linhas da modernização, da revolução tecnológica e da indispensável democratização da sociedade. E de apontar à juventude os grandes rumos, de desfraldar as grandes bandeiras e de rasgar os grandes horizontes...”
"A JUVENTUDE: PARTICIPAÇÃO OU OMISSÃO" – edição de 1970:

"A Juventude: participação ou omissão”. Querido Armando — Obrigado. Parabéns — Parece um sonho. Mas é uma realidade. O menino de ontem, o jovem de hoje, o homem de amanhã! Parabéns! Continue. Gratíssimo. O Senhor o ilumine e lhe dê coragem sempre. Seu velho amigo arcebispo. Frei Henrique Golland Trindade. Btu. 29/09/70”.
Dom Frei Henrique Golland Trindade - Arcebispo Metropolitano de Botucatu

"Prezado Armando. Ao meu ex-aluno e hoje amigo agradeço as provas de consideração e respeito que tem me dado enviando-me regularmente o "Vanguarda" e agora o seu livro "A Juventude: participação ou omissão". Como professora sinto-me plenamente realizada diante do que você está fazendo pelos jovens, pelo Brasil e pela humanidade. Embora tenha contribuído com multo pouco para sua formação, um ano somente, muito me envaideço de tê-lo na conta de meus ex-alunos Que este entusiasmo jovem e sadio contagie os bons e os leve a grandes empreendimentos para o bem da humanidade, grandeza de nossa Pátria e orgulho de nós, os velhos, que participamos dos seus ideais. Com toda admiração, os meus agradecimentos. Profa.Jair Conti. Btu. 21/06/70".
Profa.Jair Conti

“O botucatuense e acadêmico Dr. Armando Delmanto é um sincero e fiel minerador da nossa crônica histórica. Este terceiro volume de sua obra inteiramente dedicada a Botucatu é uma coletânea de “Memórias” que ele reuniu através da pesquisa nos arquivos os mais remotos à atualidade mais recente, fazendo do aparente anacronismo destas páginas um canto de amor telúrico, momento aprazível ao Leitor também apaixonado desta terra e de sua gente. Desfilam aqui, como num retrospecto saudosista figuras, fatos, conquistas, acontecimentos passados, contemporâneos, atuais que reavivam na memória de todos, lances verdadeiramente heróicos que muito dizem de nosso povo, da nossa riqueza, da nossa cultura, enfim, da nossa história. ´É um esforço nobre do Autor que através das personagens, dos fatos relatados, das épocas citadas nos oferece um pouco da nossa vida social, da Política, do nosso Desenvolvimento, da Educação e do nosso Progresso...” (Prefácio/Elda Moscogliato/1990)
Comentários sobre os outros livros de Delmanto - "TRILOGIAS DAS MEMÓRIAS DE BOTUCATU" (3 volumes) - "Memórias de Botucatu I"- 1ª. edição-19

“É verdade que tenha sido bastante citado em razão do livro “Achegas para a História de Botucatu”. De agora em diante terei que citar, em certas oportunidades, o Armando Delmanto de “Memórias de Botucatu”. Valiosas as suas pesquisas. Quero confiar que elas não se limitem ao agora publicado mas que se ampliem em assuntos e se aprofundem na meticulosidade apresentada. Quanto à forma, há muito é sabido ser você um – senão o – mais correto manipulador do nosso castigado idioma. Fui a uma reunião do CEHIS – Centro de Estudos Históricos e o presidente fez a apresentação do seu livro. Fui à reunião da Academia Paulista de Letras e o Diretor Bibliotecário fez o mesmo. Já se vê que também a distribuição está funcionando bem. Leve, por favor, meus cumprimentos ao capista.” (escritor Hernâni Donato-Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“É sempre grato lermos algo que nos conduza ao passado e ao presente de nossa terra natal. Tudo isso alicerça o futuro e a nós cumpre alertar as gerações que estão nos sucedendo, que devem receber o bastão a fim de que a memória de nossa terra – muitas vezes omissa e distorcida – possa ser preservada para todo o sempre. Você está contribuindo com seu livro para esse trabalho. Nossos parabéns.” (Prof. Oswaldo Minicucci/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Prof. Oswaldo Minicucci

“Ignorava as origens, as raízes de Botucatu e o alentado depoimento esclareceu-me muitas dúvidas sobre os ciclos que o destino traçou. Não obstante eu não ser filho desta cidade, aqui radicado muito a estimo. Não se pode ficar indiferente ao solo em que vivemos, pois dele recebemos os haustos que retemperam a vida. Analisei todos os seus detalhes e francamente apenas um gigante e dinâmico trabalhador poderia produzir tão fecunda obra. O entusiástico abraço deste octogenário que ainda contempla o céu deste rincão, achando que a vida, apesar de seus percalços, traz intensas alegrias...” (Paschoal Laurival De Luca(Nenê De Luca)/Jornal de Botucatu/22/06/1990).
Paschoal Laurival De Luca (Nenê De Luca)

“Memórias de Botucatu 2”- edição de 1993: “Li “Memórias de Botucatu 2” de ponta a ponta, com muito prazer e proveito. Sou dos que gostam do gênero desses seus trabalhos. No caso particular, por se tratar de Botucatu e envolver instituições e pessoas que me mereceram sempre a maior consideração. Muitos personagens destas suas memórias foram ou ainda são de meu relacionamento e estima pessoal. Cumprimento-o por mais este serviço prestado à memória de Botucatu, que diz respeito à memória de São Paulo e do Brasil, com o mérito de fazer justiça, mantendo no coração do povo personalidade, vida e obra de cidadãos prestantes, a serviço do bem comum. Agradeço-lhe as citações de meu nome, como Secretário de Estado da Educação, no Governo Carvalho Pinto, ligado, assim, através da criação da Faculdade de Medicina, à sua terra e à sua gente, na qual contei, desde a adolescência, como conto ainda, com amigos de sempre. Fraterno abraço solidário do, Sólon Borges dos Reis (Vice-Prefeito de São Paulo e Secretário Municipal da Educação, tendo sido Secretário Estadual da Educação na criação da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu – FCMBB/Jornal de Botucatu/06/10/1993).).
Prof. Sólon Borges dos Reis (Vice-Prefeito de São Paulo)

“Recebi sua publicação sobre a nossa terra e agradeço-lhe a lembrança. A bi-memória de Botucatu, original e estética sem se descuidar dos aspectos tecnocientíficos, revela o seu talento literário, marcado desde os anos escolares, dos quais fomos participantes, como professor. Botucatu é uma cidade sui-generis, atípica, na concepção freudiana, pois ela cativa, atrai, envolve, prende, vela, enfaixa e protege seus filhos, sem abafá-los. Você teve o condão de esquadrilhar a sua história nos escaninhos da antropologia social e vivência humana. Está você compondo o tabuleiro rico e colorido, emotivo e emoldurado, das estórias da nossa História. Parabéns e esperamos o tri.” (Prof. Agostinho Minicucci, educador e escritor/Jornal de Botucatu/06/10/1993)).
Prof. Agostinho Minicucci

“Recebi o seu delicioso “Memórias de Botucatu II” e devoreio-o em uma sentada. Nada mais posso dizer além do que já foi dito, faltariam-me adjetivos. Espero, para deleite de todos nós, que você não pare por aí. Parabéns! Afetuoso abraço.” (Dr. Sebastião de Almeida Pinto Filho/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Dr. Sebastião de Almeida Pinto Filho

“Muito obrigado pelo exemplar do “Memórias de Botucatu 2”. Estava ansioso para lê-lo mais uma vez convocando esses vultos memoráveis. Um poder – e grande – aos que cultivam a História é o de poder fazer justiça...ao que estava esquecido. Principalmente aos que praticam essa História-cronicada em que você se desenvolve muito bem. Que fartura de informações, quantas ilações nos pequenos anúncios no “Jornal de Notícias” e na “Folha de Botucatu” que você reproduziu às págs. 78-1 e 78-2. Deu-se conta? Leio na crônica da Elda, na “A Gazeta” que me chega hoje, a morte de duas notáveis (e minhas professoras): dona Ziza e dona Eunice. Merecerão figurar no seu “Memórias 3”... Pág. 45: “Porquê a cidade, etc...”A verdade é que os líderes políticos e sociais, no 1º momento, gelaram o pedido da Faculdade de Medicina. Não acreditaram...Se a cidade queria uma Faculdade, pleiteariam a de Direito. Fácil, sem instalações, etc. Houve reunião no Gabinete do Emílio. Estudantes ( não guardei os nomes, 2 ou 3, o Faraldo, eu). Seria medicina ou nada...O Jânio ajudou e muito. Quando a idéia enraizou, os políticos acorreram. Isso é fato. Ainda vejo o Faraldo aos gritos! Falaremos mais. Obrigado. (Hernâni Donato - Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“Recebi o exemplar do livro “Memórias de Botucatu 2”, de sua autoria, com sua gentil dedicatória. Quero agradecer a amabilidade de sua oferta, cumprimentá-lo pelo referido trabalho. À oportunidade peço que aceite minhas cordiais saudações.” (Antonio Ermírio de Moraes - Superintendente do Grupo Votorantim/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
Antonio Ermírio de Moraes - Empresário

“Recebi o exemplar do livro “Memórias de Botucatu 2” que teve a gentileza de me enviar, bem como sua amável referência ao meu avô Comendador Pereira Ignácio. Grato por sua atenção, aceite meus cumprimentos e votos de muito sucesso. Atenciosamente. José Ermírio de Moraes Filho (Presidente do Grupo Votorantim).
José Ermírio de Moraes Filho - Empresário

“Muito agradecido por sua carta e pelos 2 volumes de Memórias de Botucatu. Vou ler esta obra com interesse...Estou lhe remetendo, em anexo, o livro “Contribuição para a História da Ciência no Brasil”, no qual reuni vários artigos, a maioria publicados em “O Estado de S. Paulo”. Agradecendo as referências de especial apreço a meu pai em sua carta e em seus livros, subscrevo-me atenciosamente, Osvaldo Vital Brazil (filho de Vital Brazil).
Osvaldo Vital Brazil - Cientista

“Estou encantado com o convívio de suas Memórias de Botucatu. Guardo de sua cidade a melhor das lembranças quando fui hóspede de Paganini e de Agnelo. Botucatu de Alcides Ferrari, Rafael Ferraz de Sampaio, Alceu Maynard de Araújo, Ibiapaba Martins, Francisco Marins, Hernâni Donato, Armando Delmanto e tantos outros amigos, é hoje poesia no coração do poeta. Ainda há pouco, recordava com Laudo Natel o encanto das noites de sua cidade e o carinho de sua gente. Um abraço muito grato do seu irmão em Arruda Camargo e Ibrahim Nobre. Paulo Bomfim (da Academia Paulista de Letras, considerado o Príncipe dos Poetas Brasileiros).
Paulo Bomfim - Academia Paulista de Letras

“Armando.Permita-me chamá-lo assim, porque você tem idade para ser meu filho. Gostei muito do livro “Memórias de Botucatu”. Lembrei-me de várias coisas e pessoas que você citou com tanta nitidez. A homenagem a meu pai, prestada nesse livro, deixou-me comovida e saudosa. Ele adorava Botucatu, não permitia que se falasse uma palavra que a prejudicasse. Tenho um neto estudando aí, Zootecnia. Parabéns pelo seu trabalho. Lourdes Ferrari Porchat (filha do Des. Alcides de Almeida Ferrari, Patrono do Fórum de Botucatu e ex.Presidente do Tribunal de Justiça do Estado).
Lourdes Ferrari Porchat

MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES “Apresentamos à Mesa, ouvido o Colendo Plenário “MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES E APLAUSOS” para com o escritor e advogado ARMANDO MORAES DELMANTO, pelo lançamento glorioso do livro “Memórias de Botucatu 2”, resgatando, mais uma vez, a memória de nossa cidade e eternizando a história de nosso povo. No livro “Memórias de Botucatu ” – volume 1 – Armando Moraes Delmanto aborda com profundidade e conhecimento a parte institucional de nossa cidade, porém, no volume 2, lançado no último dia 23 de julho, o talentoso escritor relata com riqueza de detalhes a história da Medicina de Botucatu, que é a grande responsável pelo desenvolvimento cultural e industrial do Município.” “de autoria do Presidente da Câmara Municipal de Botucatu, Vereador Fernando Carmoni e aprovado por unanimidade dos Senhores Vereadores/Jornal de Botucatu/06/10/1993).
MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES - Câmara Municipal de Botucatu

“...No primeiro volume das “Memórias”, o escritor abordou mais a parte institucional da cidade, como a origem do nome, do povo e das imigrações. O volume II é uma continuidade e procura abordar com riqueza de detalhes a história da medicina em Botucatu. ...O autor tenta mostrar que a medicina está diretamente ligada a Botucatu em cada etapa, em cada fase de sua história. Cita a UNESP, a Misericórdia Botucatuense, os principais Centros de Saúde e, principalmente, suas dificuldades para viabilizar sua implantação no município. Ele coloca essas instituições como sendo as grandes responsáveis pelo desenvolvimento cultural e industrial da cidade; e não se esquece de lembrar os nomes daqueles que trabalharam por essas conquistas. ...Para elaborar as mais de 200 páginas que são ilustradas com 34 fotos, Delmanto pesquisou durante três anos a medicina de Botucatu... ...O escritor, que faz das suas obras um universo de pesquisas, afirma que ainda há muito o que falar desta terra: “Muitos fatos marcantes ficaram sem registro, esquecidos no tempo. Isso dificulta as pesquisas. Por isso seria interessante que se criasse um arquivo histórico da cidade de Botucatu”, sugere.” (da reportagem especial do “Correio da Serra” (hoje, Diário da Serra), de autoria do jornalista Quico Cuter/Correio da Serra/18/07/1993.
Quico Cuter - Correio da Serra

“As razões sempre foram as mesmas: amor e prazer no que faz. Assim, há muitos anos que escrever virou uma das paixões obsessivas de Armando Moraes Delmanto. O primeiro livro aconteceu em 1970 – “A Juventude: participação ou omissão”. Vieram: “Crônicas da Minha Cidade”, em 1976, “Constituinte”, em 1981, “O Sonho não Acabou”, em 1988 e “Memórias de Botucatu” em 1990. No próximo dia 23, às 20 horas, no Centro Cultural, mais um: “Memórias de Botucatu 2”... Definitivamente o autor segue a vocação de Hernâni Donato, com o “Achegas para a História de Botucatu” e do saudoso Sebastião de Almeida Pinto, com “No Velho Botucatu”, que são verdadeiros cultos ao torrão natal...” (Renato Vieira de Melo, cronista e professor/Correio da Serra/18/07/1993).
Prof. Renato Vieira de Melo

“O tempo, na sua inexorável infinitude, marca a vida humana num compassar ininterrupto, e o homem, na sua complexa inteligência, tenta mensurá-lo, para sentir-lhe o perspassar contínuo. Situar-se perante ele, pois, é o sentir-se com envaidecida plenitude no mundo. Armando Delmanto, brilhante historiador das coisas do tempo de Botucatu, vem procurando resgatar fatos históricos de nomeada importância para a nossa vida cultural e, ao lançar, “Memórias de Botucatu 2”, transporta-nos para um passado de nossa gente que ajudou a construir o presente desta terra querida, numa perspectiva realística do futuro.” Prof. José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras

“O Armando Delmanto sempre se preocupou com as coisas de Botucatu. Desde o seu tempo de Ginásio Diocesano (hoje, La Salle), quando lançou a “Tribuna do Estudante”. Depois disso, muito tem feito para que o passado de Botucatu não se perca no esquecimento. Faz muito bem. É preciso que os que vierem saibam de nossa história. E é uma história rica de personagens e fatos. É uma história de heróis. Não de heróis que colocaram armas nas mãos, mas de heróis que enriqueceram nossa cultura e fizeram Botucatu respeitada e admirada. Parabéns, Armando! Botucatu precisa de gente como você. Botucatu precisa de pessoas que amem esta terra e não queiram vê-la esquecida. Que a rica memória de Botucatu fique mais enriquecida com suas palavras.” Bahige Fadel, educador, escritor e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Prof. Bahige Fadel

“Armando Moraes Delmanto volta à carga com seu livro “Memórias de Botucatu 2”, para resgatar a história da gente botucatuense. Ao lado dos grandes nomes literários desta terra preocupados com o mister, Armando se destaca por sua vivacidade e leveza de estilo que a todos agrada. Oxalá sua obra atinja não apenas o público adulto – que já lhe é fiel – mas também a nossa juventude, tão carente de conhecimentos sobre sua própria terra. Que o sucesso desse lançamento lhe sirva de estímulo para outros tantos são meus sinceros votos.” José G. L. Lopes, educador, poeta e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Prof. José Geraldo Luiz Lopes

“Sempre fui favorável ao ensino da história local e institucional em todos os níveis de ensino, pois não há como refletir sobre as experiências do passado, para bem conduzir o presente e prever situações futuras. É de conhecimento geral que o dr. Armando Delmanto irá lançar, em breve, novo e bem documentado estudo histórico local, enfocando episódios interessantes de Botucatu, hoje. Tal notícia não pode deixar de alegrar toda a comunidade botucatuense e de modo singular seus colegas da Academia Botucatuense de Letras, da qual o dr. Delmanto é membro atuante. Ao lhe antecipar meus parabéns, faço votos que o gesto do dr. Armando Delmanto – nova página aberta nos gloriosos capítulos elaborados pelos ilustres historiadores clássicos desta região – seja estímulo para novas pesquisas, descoberta de novos documentos e composição de novos estudos para sempre melhor conhecimento desta Pátria local, tão querida e amada.” Dom Vicente Marchetti Zioni – Arcebispo Emérito de Botucatu e Membro da Academia Botucatuense de Letras/Correio da Serra/18/07/1993.
Dom Vicente Marchetti Zioni – Arcebispo Emérito de Botucatu

“MEMÓRIAS DE BOTUCATU 3” – edição de 2000: “Retornei hoje a São Paulo depois de um descanso necessário. Cheguei no aniversário de São Paulo, com muita saudade de Botucatu. Na correspondência encontrei o presente de uma jóia – “Memórias de Botucatu III”. Corri os olhos ansioso e pude notar numa vista rápida que o livro deveria chamar-se “A Bíblia de Botucatu”. Ele é um misto de alta literatura, científica, histórica, modelo de pesquisa, calendário de projetos, antologia de vultos históricos, sociologia psicológica de um povo, poema de uma cidade, geografia comunitária, um projeto de História da Educação de Botucatu, enciclopédia de vultos históricos e, sem dúvida, o roteiro político da continuidade do progresso de uma cidade que nasceu com perfil de gigante para não ficar eternamente deitado. Você teve o dom de reunir séculos com estórias e histórias. Volto a dizer que o Delmanto é Botucatu, ou melhor, Botucatu é Delmanto. Preciso ler o “Memórias III” com mais vagar e sentimentos e essa leitura só pode ser feita na terra do Peabiru, isto é, a pátria do Delmanto. Agradeço-lhe, como sempre, as suas referências ao meu nome. Um abraço amigo do, Agostinho Minicucci, educador e escritor/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000).
Prof. Agostinho Minicucci

“Começo melhor para o ano 2000 no campo histórico-cultural não poderíamos ter em Botucatu. Obrigado pelas “Memórias III”. Modo original de fazer História juntando o documento e a sua análise. Li-o, apenas retirado do envelope. Continue. Parece-me que mudaram o nome do aqüífero para Aqüífero MERCOSUL. É isso? E o “um inglês nascido em Botucatu”? Não se adiantou na pesquisa? O Paulo Henrique conseguiu algo? Na Inglaterra é que está a solução do enigma. Há décadas cheguei a esboçar um romance “A Fazenda” que não sendo a do Conde, seria aquela. O antigo editor Diaulas Riedel, menino-jovem passou ali férias de verão e com entusiasmo e minúcias, descreve-a. A Condessa, idosa, mantinha quiosque no Boi de Bologne no qual, no inverno, oferecia café brasileiro. De certo, da fazenda. Imagine escravos abrindo picada, do Porto Martins à fazenda e transportando ardósias francesas, veludos italianos, mudas de pinho de Riga, piano alemão para a casa sede. Boa tarefa será um volume – elaborado sem pressa – para a tal casa, a mais importante da região. Abraço, obrigado, Hernâni Donato, Membro da Academia Paulista de Letras e ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo/Almanaque de Botucatu/2000.
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

“Mal recebi e já mergulhei na leitura das “Memórias de Botucatu III”. Como sempre, você consegue aliar à pesquisa uma linguagem coloquial, o que torna a visão de nossa história ainda mais agradável e atraente. Fiquei emocionado com os detalhes da construção do nosso primeiro arranha-serra (bela expressão). As memórias do menino botucatuense misturam-se aos dados fornecidos pelo historiador. Como uma personagem do “Armacord”, também eu sempre imaginei a boate do Peabiru como palco de festas suntuosas e de encontros fortuitos. E, em minha cabeça, padres furibundos barravam o meu sonho felliniano. O Lawrence é material para novela! Que história mais fantástica. E fiquei comovido ao ver a foto da casa da Sra Leandro Dupré. Quero saborear cada página, pois sei que aprenderei muito com essa leitura. Mais uma vez você contribui, de forma incisiva, para que Botucatu não perca a sua identidade, e para que nós tenhamos muito orgulho desta cuesta.” Alcides Nogueira, escritor e dramaturgo/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
Alcides Nogueira - Dramaturgo

“A Academia Botucatuense de Letras vem, através deste, congratular-se com V.Sa. pelo sucesso no lançamento do livro “Memórias de Botucatu III”, no início deste ano. Manter a história de nossa gente viva na memória dos mais velhos e fazê-la nascer na mente dos jovens é ato digno e louvável perante a Cultura. Continue sendo o elo entre o passado e o presente para manter vivo o futuro.” José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras/ Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
José Celso Soares Vieira – Presidente da Academia Botucatuense de Letras

“Agradeço a delicadeza do seu terceiro livro sobre “Memórias de Botucatu”. Meus parabéns. Comecei a lê-lo. Continue a usar sua pena, produzindo obras maravilhosas. Abençô-o.” Dom Antonio Maria Mucciolo – Arcebispo Metropolitano de Botucatu/Almanaque Cultural de Botucatu/2000.
Dom Antonio Maria Mucciolo – Arcebispo Metropolitano de Botucatu

O advogado Armando M. Delmanto lançou a CLT em tamanho menor para mais fácil e melhor manuseio, obtendo grande receptividade no meio jurídico. Organizador da “Consolidação das Leis do Trabalho”, da “Coleção de Leis Rideel” - Série Compacta, edições de 1996/97/98, proporcionou uma excelente e prática edição da CLT aos que militam na área jurídica e aos acadêmicos de direito em geral - 666 págs. - 1996/97/98.
CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – EDIÇÕES DE 1996/97/98

“As Leis Trabalhistas Se é verdade que no cenário jurídico do Brasil despontam valores expressivos, não menos verdade é a carência de livros práticos e objetivos, em que a didática assuma especial relevo, como elemento fundamental ao estudo e sistematização do Direito. Orientando sua intensa atividade intelectiva no sentido de fornecer aos advogados diretrizes que lhes possibilitem assimilação segura, o bacharel Armando Moraes Delmanto brinda-nos, em mais essa oportunidade, com obra inequivocamente valiosa, em que põe em prática seu espírito sensível e sua notável didática. Obra especial, dedicada antes de tudo aos acadêmicos de Direito e aos que militam na área jurídica, o livro CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) haverá, por certo, de alcançar magnífica receptividade, oferecendo inclusive, excelente subsídio a outras áreas como Administração de Empresas e Sindicalismo. O organizador da obra, Armando Delmanto, de tradicional família botucatuense, bacharel em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco da USP, sempre atuou, profissionalmente, na advocacia empresarial, especialmente na área trabalhista, o que motivou a Editora Rideel Ltda. a convidá-lo a organizar o referido trabalho jurídico. Esta obra é uma síntese atualizada de todo o Direito do Trabalho, já que o texto da CLT tem sofrido constantes alterações ao longo de sua existência. Soube o autor de “Memórias de Botucatu”, selecionar cuidadosamente a legislação inovadora. O dinamismo do autor possibilitou organizar um conteúdo jurídico de fácil consulta o que nos leva a crer que é obra fadada a grande sucesso, e que, por isso mesmo, facilitará a vida de universitários e profissionais liberais”. Olavo Pinheiro Godoy – Escritor e Presidente do Centro Cultural de Botucatu/revista Peabiru nº 08, de março/abril de 1998.
Olavo Pinheiro Godoy – Presidente do Centro Cultural de Botucatu

Coletânea de artigos publicados no jornal “Vanguarda de Botucatu” (1970/1980), de vários autores, sob a coordenação de Delmanto. O “Jornal Jovem para a Nova Botucatu”., era o lema do Vanguarda. Teve a colaboração de grandes personalidades de nossa cidade e revelou inúmeros jovens para o jornalismo e a literatura. Alcides Nogueira - conceituado dramaturgo - teve suas primeiras crônicas publicadas no jornal. Prefácio do escritor Francisco Marins - 83 págs. – 1988
"O SONHO NÃO ACABOU" – edição de 1988

“...Vanguarda, o periódico sobre o qual nos incumbe falar, apareceu em 1970, com um programa definido e, como toda obra de moços, a alardear vanguardismo, que nascia do próprio nome e da esperança dos jovens que a criavam. Enfatizou, desde logo, o seu propósito cultural e passou a colher e estimular crônicas, artigos, poesia e matéria literária, dando incentivo, também, a autores iniciantes. Procurava interpretar o espírito de uma geração e apontar caminhos. Feitura gráfica razoável para a época e até com duas cores de impressão. Textos artesanalmente trabalhados. Boa revisão. Alguns avanços de crítica político-social... Tudo isso fez que o milagre da sobrevivência se realizasse por uma década, quando o rol de novas publicações indica vida curtíssima para a maioria dos títulos. Armando Delmanto, idealizador e mola propulsora de Vanguarda, descendente de velho tronco de militantes da nossa imprensa e da vida política de nossa cidade como Dante, Aleixo, Antônio e Osmar, ao avaliar o desempenho daquele órgão, diz hoje, com o mesmo entusiasmo “o sonho não terminou”. Com coragem e fibra, Delmanto reafirma que valeu a pena lutar e que, mesmo sem barretadas à política partidária, é possível ir-se à frente, embora os nomes dos órgãos jornalísticos passem a ser outros. Nós porém, lembramo-nos da sentença latina: “Ad augusta – per angusta...” (do prefácio do livro, de autoria do escritor botucatuense Francisco Marins, Presidente Emérito da Academia Paulista de Letras).
Francisco Marins - Presidente Emérito da Academia Paulista de Letras

A abertura política brasileira começou a desenhar-se no ano de 1977, quando a resistência ao regime militar encontrou, mais uma vez, nas tradicionais Arcadas do Largo de São Francisco (Faculdade de Direito da USP) o seu grito de resistência. O lançamento da “Carta aos Brasileiros”, em agosto/77, cuja elaboração foi coordenada pelo Professor Goffredo da Silva Teles, defendia com intransigência a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte como única forma de sair do impasse político-institucional brasileiro. Esse importante documento foi assinado, em seu primeiro momento, por 93 juristas. Delmanto apos sua assinatura de apoio na sede do Centro Acadêmico XI de Agosto. O lançamento do livro “CONSTITUINTE – O Que Todo Brasileiro Deve Saber Sobre A Assembléia Nacional Constituinte”, em 1981, de autoria do advogado Armando Moraes Delmanto, obteve ampla cobertura da imprensa e representou um marco positivo na divulgação e explicação da CONSTITUINTE. Com prefácio do escritor Fernando Morais e com uma distribuição dirigida às principais lideranças políticas do país, o livro Constituinte foi um sucesso. Em seu prefácio intitulado “A Saída, Onde Está a Saída?”, Fernando Morais destacava: “Em meio à peregrinação que venho fazendo por incontáveis cidades do interior do Estado de São Paulo em defesa da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, recebo como um prêmio – e como um estímulo – este convite do companheiro Armando Delmanto para prefaciar seu livro sobre o tema. O livro, estou certo, pode ser entendido desde já como mais uma poderosa contribuição à cruzada que os democratas brasileiros vêm sustentando em prol não de uma Constituinte, mas da Assembléia Nacional Constituinte, soberana e livremente eleita pelo povo. A obra se reveste de valor especial quando se sabe de que lavra vem, Armando Delmanto é um combativo político de Botucatu, em São Paulo, um jovem que publicamente se recusou a compactuar com a corrupção que corrói as tripas desta país. Seu livro representa, sem dúvida, um importante esforço para divulgar, de maneira acessível e didática, sem os rebuscos elitistas da retórica, uma concepção coerente, democrática e popular de como reorganizar o Poder em nosso País, de modo a que este seja conduzido por seu legítimo soberano, o povo brasileiro...” No livro, Delmanto incorporou o texto da “Carta aos Brasileiros” para uma maior divulgação dos postulados do Estado de Direito. Da mesma forma e com o objetivo de ampliar os valores defendidos pela Constituinte, o autor também reproduziu, na íntegra, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, importantíssimo documento elaborado pelos representantes das Nações Democráticas, assinado em Paris em 10.12.1948.
"CONSTITUINTE: o que todo brasileiro deve saber sobre a Assembléia Nacional Constituinte"- edição de 1981

“Crítica feita no jornal Folha de São Paulo , de 03/05/81, sob o título “A Constituinte ao Alcance de Todos”, de autoria do jornalista e escritor Ricardo Kotscho: “Constituinte”, de Armando Moraes Delmanto (Edições Populares), mostra a necessidade da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, livre e soberana, como única forma (pelo menos agora) de sepultar o regime autoritário implantado no Brasil há 17 anos. O principal objetivo do livro é apresentar a questão de forma simples e didática para que todo brasileiro possa discutir “essa tal de constituinte” de que tanto se fala. Delmanto não coloca a Constituinte como a solução para todos os problemas brasileiros , mas dá ênfase à prioridade da sua convocação como instrumento para ampliar a liberdade de organização em todos os níveis. Mostra, também, como seria um poder legitimamente constituído.R.K.”
Ricardo Kotscho - Crítico do jornal "Folha de São Paulo"

“Cumprimentos sua lúcida e erudita obra “Constituinte”. Li atentamente com real proveito. Do admirador reconhecido pelas palavras de estímulo”. Deputado Ulisses Guimarães em 29/05/81 (Presidente Nacional do PMDB e, posteriormente, presidente da Assembléia Nacional Constituinte/88).
Deputado Federal Ulisses Guimarães - Presidente da Assembléia Nacional Constituinte/88

“Por iniciativa do Deputado José Yunes, a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou, por unanimidade, um requerimento de saudação à Armando Moraes Delmanto. Referindo-se à obra, em certa parte o requerimento destaca: “Com rara felicidade, aponta o autor o contraste existente em nossa sociedade através do distanciamento econômico-social enorme que há entre seus membros, distanciamento este, aliás, que começa a ganhar proporções alarmantes. Apregoa por fim, o diligente vereador de Botucatu, a necessidade da convocação de uma Constituinte para, através da manifestação do Poder Soberano, ser reformulada a Ordem Jurídica, Econômica e Social Brasileira...”
Deputado Estadual José Yunes

“Li, com crescente entusiasmo, a sua obra “Constituinte”, que recebi com sua atenciosa dedicatória. Não posso, por um dever de justiça, deixar de apresentar-lhe meus cumprimentos pelo excelente trabalho, didático, enxuto, mas que traz espelhado o brilho de sua cultura e o vigor de seu idealismo em defesa da causa de toda a Nação Brasileira, que clama pelo restabelecimento pleno de seus direitos e de suas garantias sociais através de uma Assembléia Nacional Constituinte. Esse é o caminho que todos nós buscamos e o seu trabalho representa uma valiosa e patriótica contribuição para a conscientização popular. Parabéns!” Deputado Luiz Máximo- líder da Bancada do PMDB na Assembléia Legislativa. S.P. 29/04/81.( ao depois , no PSDB ,elegeu-se presidente da Assembléia Legislativa Paulista).”
Deputado Estadual Luiz Máximo

“Recebi seu excelente e significativo trabalho sobre Constituinte. Louvo obra e agradeço sua amável dedicatória cumprimentando bravo, coerente e consciente estudioso. Abraços.” Senador Pedro Simon- PMDB (posteriormente, governador do Rio Grande do Sul).”
Senador Pedro Simon

“Agradeço prezado companheiro envio excelente livro “Constituinte”. Muito didático e, creio, contribuirá para a cruzada da Constituinte. Saudações.” Deputado Alceu Collares, líder do PDT.(ao depois, prefeito de Porto Alegre).”
Deputado Federal Alceu Collares

“Ao prezado amigo e colega Dr. Armando Delmanto, acusando o recebimento de seu trabalho intitulado “Constituinte”, agradeço essa lembrança amável, bem como a gentil dedicatória, felicitando por mais esta publicação, prova incontestável da sua inteligência fértil e capaz. Com um abraço do Manoel Pedro Pimentel – Professor Catedrático da Faculdade de Direito da USP (ex-Secretário da Justiça e da Segurança Pública do Estado)”
Prof. Manoel Pedro Pimentel

“Armando. Li, de um só fôlego, o seu “Constituinte”. A identidade de idéias é tal, que me parecia tê-lo escrito. Não sei o que Deus me reserva, mas se chegar ao Governo, irei buscá-lo, sem escusas. No opúsculo está tudo. Síntese magnífica! Disse-lhe - lembra-se ? – que há pouco sobre a matéria. É uma espécie de “O Capital”, do qual todos falam, mas...poucos leram... Assim, é a Constituinte! Parabéns. Você tem em mim um admirador incondicional. Do Jânio Quadros – 08.VI.1981.” “Armando. Nossa idéias se casam, e são fundamentais. E a Constituinte, por exemplo. Você não poderia mandar-me o opúsculo? A sugestão do “jornal” está aceita. Com o seguimento natural da nossa e da política externa. Eloá e eu mandamos um abraço, extensivo à família. Do Jânio Quadros – 12.X.1981”. (ex-Prefeito de São Paulo, ex-Governador de São Paulo e ex-Presidente da República).
Jânio Quadros - ex-Prefeito de São Paulo, ex-Governador de São Paulo e ex-Presidente da República

O livro é uma coletânea de crônicas referentes à cidade de Botucatu: sua gente, suas coisas, seus problemas, suas perspectivas... Publicadas no jornal “Vanguarda de Botucatu”, durante o ano de 1970 - 110 págs. – 1976. Faz uma abordagem das Instituições Sociais da cidade, além de dar destaque às grandes batalhas travadas pelo desenvolvimento e progresso de Botucatu.
"CRÔNICAS DA MINHA CIDADE" – o Livro de Botucatu – 1976

“Caro Delmanto: Foi com satisfação que recebi o livro de sua autoria “Crônicas da Minha Cidade”, Agradeço a sua amável lembrança e cumprimento-o pela feliz idéia. Cordialmente. Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho – Vice Governador do Estado de São Paulo – (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)”.
Prof. Manoel Gonçalves Ferreira Filho – Vice Governador do Estado de São Paulo

“Armando: - Você comprova a expectativas que eu tinha a seu respeito como estudante: - dinâmico, realizador e democrata até à medula. Você tem o vírus da democracia, célula por célula. É uma herança, sem dúvida. Desde aquela monografia que você fez, no lº Colegial, e o lançamento do jornalzinho, senti, como diria Castro Alves, o despertar de uma vocação. Li o seu livro, reli, li de novo. Magnífico. Fui-me encontrar numa apresentação da qual ignorava a existência. Recompus-me num passado de recordação. Bravos. Pra frente! Prof. Agostinho Minicucci (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Prof. Agostinho Minicucci

"Caro Armando Delmanto: Muito grato pela remessa de um exemplar do seu livro "Crônicas da minha Cidade". Afora o valor da obra qual mensagem de jornalismo, encontro nele abundância do ingrediente que sempre me emociona: o amor à terra natal. Principalmente em alguém que a deixou fisicamente mas permanece jungido a ela pelo coração. Grato também por me ter feito participar do seu livro mediante a transcrição de um escrito inteiramente despretencioso e desvalioso. Com os votos de sucesso, o abraço do Hernâni Donato (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Hernâni Donato - Academia Paulista de Letras

"Caro Armando. Retornando de viagem, encontrei o seu livro "Crônicas da Minha Cidade". Em meu nome e no de Ruth agradeço a gentileza da dedicatória e faço votos para que você prossiga de vitória em vitória na sua curta, mas já tão expressiva existência como jornalista e homem voltado para a causa pública. Milton Mariano (jornal “Vanguarda de Botucatu/set./1976)".
Milton Mariano

“Ao prezado colega Armando Delmanto, muito agradeço a remessa das saborosas "Crônicas", que estou lendo com crescente interesse, bem como a amabilíssima dedicatória. Prossiga! Abraça-o o Antonio Chaves – Prof. Catedrático de Direito Civil da Faculdade de Direito da ÜSP (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)".
Prof. Antonio Chaves

"Meu Caro Delmanto. Não foi surpresa nenhuma verificar quão agradável é a leitura de suas "Crônicas da Minha Cidade", que me enviou. Já naqueles saudosos tempos em que trabalhavamos juntos pintavam os germes do escritor que agora vejo florescem com galhardia. Tenho a mais absoluta certeza de que logo nos brindará com outros excelentes trabalhos. Queira recomendar-me ao seu caro Pai. Abraços. Prof. Francisco Carlos Sodero. Presidência do Conselho Regional do SENAI - S. P. (jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)
Prof. Francisco Carlos Sodero

"Jovem e prezado amigo. Saúde e paz. Muito obrigado pelo envio de "Crônicas da Minha Cidade", que dá seqüência à "Juventude: participação ou omissão". Vejo, com alegria, que você persevera em sua carreira de jornalista e escritor preocupado com os problemas de sua geração e da vida comunitária da sua encantadora e dinâmica Botucatu. Gostei muito da fotografia que você reproduziu na contra-capa: - Antônio e Armando Delmanto, abraçados e sorridentes, companheiros de ideal e de luta no "Vanguarda de Botucatu": - duas gerações dos Delmanto servindo exemplarmente à sua terra e à sua gente. Parabéns, Armando! Prossiga, para contentamento de seus amigos e admiradores, entre os quais se inclui o Lucas Nogueira Garcez (ex-Governador do Estado de São Paulo)- jornal “Vanguarda de Botucatu”/set./1976)"
Lucas Nogueira Garcez - ex-Governador do Estado de São Paulo

 
     
 
 
 
Revolução Cultural - Anos 60 - Parte II

REVOLUÇÃO CULTURAL - ANOS 60 - PARTE II

AMOSTRAGEM CULTURAL DO TEATRO

BRASILEIRO NUMA CIDADE DO INTERIOR/1968

 Neste testemunho vivenciado nos anos 60, pudemos assistir a todos os espetáculos que marcaram e mudaram, radicalmente, a visão e a concepção do teatro no Brasil. É um privilégio, sem dúvida. É a certeza de ter podido vivenciar essa transformação cultural - verdadeira Revolução Cultural! - que em sendo mundial representou, para o nosso país, a certeza de perspectivas futuras para a juventude e uma abertura maior para a estratificação social brasileira que tomava uma maior dimensão com a industrialização e a integração racial de sua sociedade.

Nos anos 60 não havia ainda a internet e a televisão era bem limitada, em sua programação e em audiência... Mesmo assim, a mensagem da mudança e da evolução se espalhou pelo país. No interior do Estado de São Paulo - por amostragem! - vamos relatar o ocorrido na pequena cidade de Botucatu.

Em 1963, começara a funcionar a sua tão almejada FCMBB - Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu. Criada em 1958, pelo Governador Jânio Quadros, serviu de base para a eleição do Governador Carvalho Pinto. Após eleito, Carvalho Pinto instalou, já no final de seu governo, em 1962, a sonhada Faculdade de Medicina. E, a bem da verdade, sem as condições necessárias para seu imediato funcionamento. Começando a funcionar em 1963, sem a necessária montagem que uma estrutura universitária requer, enfrentou, ainda, a postura política de quem sucedera a Carvalho Pinto: o inimigo de sempre, o ex-governador Adhemar Pereira de Barros. Assim, após a cassação de Adhemar, em 1966, pelos Militares sob acusação de corrupção e má gestão, a nova Faculdade de Medicina contou com a boa vontade dos governadores Laudo Natel (1966/67) e Roberto de Abreu Sodré (1967/70). Contou com a boa vontade MAS NÃO com a necessária previsão orçamentária... Disso tudo se conclui que eram enormes as dificuldades dos primeiros alunos com a falta de equipamentos, de docentes e da infra-estrutura mínima para o funcionamento normal de um curso técnico universitário.

         Nesse quadro complexo e desafiador é que se encontrava a juventude universitária da FCMBB. Tudo era desafio. Tudo precisava ser feito. E fizeram a "Operação Andarilho", indo até São Paulo, ao Palácio dos Bandeirantes em uma bem organizada e bem sucedida caminhada a buscar os seus direitos e a montagem efetiva de seu centro universitário. Foram vencedores. Modernos equipamentos vieram da Alemanha. Professores foram contratados, servidores convocados, enfim, conseguiram a vitória que a todos enobreceu e, de modo especial, a essa cidade de porte médio que via, assim, a sua grande conquista consolidada.

Então, eram jovens mobilizados, politizados, engajados com a realidade mundial que abalava a Europa, os EUA e o Brasil...Tendo por núcleo o Centro Acadêmico "Pirajá da Silva", os estudantes da FCMBB, criaram um grupo de teatro (GATA - Grupo Acadêmico de Teatro Amador) que contou, inclusive, com a contratação de um diretor especialmente para a montagem de um espetáculo: Clóvis Bueno. A peça escolhida foi "Eles não usam Black-tie", de Gianfrancesco Guarnieri, do destacado Teatro de Arena de São Paulo.

Foi um grande sucesso. Estreou em agosto de 1966, na sede do Centro Acadêmico. Ao depois, percorrendo várias cidades do interior, foram obtendo seguidos sucessos. A consagração foi no IV Festival de Teatro Amador de São Carlos, em 1966, onde levantaram os prêmios de melhor peça teatral, melhor ator, melhor ator coadjuvante, melhor atriz, melhor atriz coadjuvante, melhor cenário e melhor equipe técnica. SUCESSO! Das primeiras montagens os nomes dos atores pioneiros: Marco Aurélio, Marlene Caminhoto, Eneida, Luis Sergio, José Manoel, Cristina Lombardi, Enio Bandarra, Roberto Sogayar, Cida Caminhoto e Chico Leal. Na montagem do espetáculo, José Renato, Geraldo Nunes e Sebastião Schimidt Filho.

 

O CALDEIRÃO POLÍTICO NA ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA - ANO DE 1966

 A Escola de Sociologia e Política de São Paulo, agregada à USP, representava na segunda metade dos anos 60 um caldeirão político onde lideranças de nosso futuro político estavam sendo talhadas. Nesse ano de 1966, o nosso norte eram os sociólogos Fernando Henrique Cardoso, Florestan Fernandes e Octávio Ianni.

Passeatas contra a Ditadura, o lançamento de jornal acadêmico ("A Realidade"), a criação de Grupo Autônomo a salvo das tendências dominantes principalmente entre os calouros e a disputadíssima eleição para o Centro Acadêmico...

Na Sociologia, na minha chegada,  eu já conhecia um professor de Antropologia (o folclorista Alceu Maynard de Araújo) e um aluno que presidia o Centro Acadêmico (Márcio Toledo, da família que dirige as Instituições Toledo de Ensino - ITE). O Márcio, eu o conheci ainda em Botucatu, na sala do Prof. Agostinho Minicucci, então Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (ITE), no ano de 1963.

 

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 Assim, fui bem recebido na Faculdade. Lá comecei a manter contatos políticos no meio universitário e de apoiamento à então criada Frente Ampla, por Carlos Lacerda, Juscelino Kubischeck e João Goulart, com o objetivo de devolver ao país o Estado de Direito.

 

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1966 - Participei do lançamento do livro "Crítica & Autocrítica", de Carlos Lacerda em pról da Frente Ampla pela volta do país ao Estado de Direito.

 

"Aqui abro outro parêntese

O Márcio Toledo em que pese a sua origem familiar inserida no "status quo" da sociedade brasileira, era um rapaz inquieto , preocupado e participante do movimento estudantil. Ele e sua namorada, Maria Inês, também colega na Sociologia, estavam engajados como a grande maioria na luta pela volta ao Estado de Direito. Márcio, porém, seguiu um caminho mais radical e integrou-se à Aliança Libertadora Nacional - ALN - grupo guerrilheiro que optou pela luta armada contra o Regime Militar.

Esteve por 2 anos em Cuba recebendo todo tipo de treinamento e, após sua volta, passou a executar tarefas do grupo.

Em escritos do próprio Márcio, foram encontradas evidências de que estaria reestudando a sua opção pela luta armada, talvez tarde demais... Não andava concordando com as decisões dos dirigentes em São Paulo. Pedira reunião com a Executiva Nacional quando expôs as suas dúvidas e discordâncias...

Resumindo: foi executado pelos próprios companheiros em uma emboscada. Alegação: traição. Será? Para sempre irá pairar a dúvida. A Guerrilha realmente fracassou...Quem sabe, com sua experiência e visão futurista, teria Márcio um caminho menos difícil para o término dos atritos e o reencontro da Nação com seu pleno Estado de Direito?!?

Fecho o parêntese."

          Na Sociologia, batalhei pela eleição de Eduardo Carlos Alves para a presidência do Diretório Acadêmico. Vencemos. Ele era da AP - Ação Popular e derrotou a aliança dos comunistas com o pessoal da direita (já naquela época...). Importante destacar a campanha da qual participamos a favor do TEATRO OFICINA, promovendo a adesão de sócios permanentes em prol da recuperação e ampliação do teatro. O artigo "A Messalina e o Beato", que escrevi para a campanha política e foi fartamente distribuído, nos dá a dimensão da política acadêmica no meio universitário:

 

"A MESSALINA E O BEATO

         A união entre a ala prostituída e despersonificada da esquerda com os beatos alienados da direita castelista evidência, na Escola de Sociologia e Política, uma pitoresca piada de mau gosto, verdadeiro humor negro.

         É a luta entre a verdade e a mentira: ou eles são uns sábios ou nós, como querem e como um deles, conterrâneo de Castelo disse com toda sua cultura de áxilas, somos todos, simplesmente, "burros".

         Iniciaram um novo processo de tática eleitoral: fizeram da coerência de princípios uma hipocrisia; substituíram o idealismo pelo oportunismo; da burrificação de estudantes, estruturaram o porta-estandarte de sua macabra luta.

         A chapa da contradição é composta, como é óbvio, pela união de dois extremados grupos: um grupo faz do Papa um ferrenho comunista, o outro - em toda a sua alienação - faz de Castelo Branco um Papa. Engulam essa!

         Mas, analisemos friamente a chapa da "coerência" por intermédio da análise sincera e objetiva de seu presidente: de onde tiraram a sua candidatura; o que se esconde atrás de sua apatia; o que pretende fazer; o que defende; o que representa.

         Bem, a sua candidatura é produto do laboratório da frustração a serviço de escusos interesses. O presidente, assim como toda chapa, não é contra nem a favor de coisa alguma, muito pelo contrário...Ele não quer nada, nada defende ou representa; ele é, em suma, o absurdo feito realidade. É o confundido meninão, ao qual disseram que tem todas características de presidente de D.A. Eles, apesar e além de tudo, são infalíveis gozadores...

         As cartas estão lançadas, os "burros' dirão, infalivelmente, quem está com a verdade e com quem a mentira ficou. Aguardemos.

GRUPO AUTÔNOMO/66."

 Com o presidente eleito fizemos vários movimentos a favor do reconhecimento da profissão de sociólogo. Visitas a jornais, contatos com políticos a favor de nossa causa, enfim, exercemos com dedicação a representatividade acadêmica. Fundamos, em 1966, o jornal da Escola, "A Realidade", como forma de melhor mobilizar os universitários.

 

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Essa convivência com o pessoal da AP, eu já tivera, em 1965, quando das idas ao Rio de Janeiro, levado por meu irmão mais velho, Décio, que era o representante da AP entre universitários da região de Lins, desde 1963.

Na Sociologia havia verdadeira formação de cidadãos preparados para a prática política. Apenas para exemplificar, vou citar dois colegas que eram quartanistas quando entrei em 1966: a Lola(Maria Helena) Berlinck e o Vicente Carlos Y Plá Trevas.

A Lola, tempos depois, secretariou o então Senador Fernando Henrique Cardoso quando era presidente estadual do PMDB e, ao depois, quando se elegeu Presidente da República, levou a Lola para exercer importante papel no assessoramento de Dona Ruth Cardoso na Coordenação da Associação de Apoio ao Programa de Capacitação Solidária (AAPCS) que mudou o antigo conceito de Assistência Social da LBA, que fora extinta. Em sua fase política tivemos encontros constantes.

 O Vicente era o teórico da AP e o maior e melhor orador da Faculdade. Encantava os calouros. Era preciso. Convencia. Natural da Paraíba, Vicente tinha, na AP, o espírito mais aguerrido que a turma do sul e do sudeste. O pessoal do nordeste tinha mais urgência nas mudanças e mais e difíceis obstáculos a vencer. Vicente Trevas passou a ser homem de decisão e aconselhamento em seu novo caminho no PT. Nos 8 anos de Lula, ocupou cargos chaves, sempre tendo a discrição como seu perfil profissional. No Ministério da Justiça realizou inúmeros trabalhos dando direcionamento político além das normas legais de cada caso. Junto a Marco Aurélio Garcia forma a linha de frente dos intelectuais do PT.

A citação de ambos foi pontual. Muitos outros tiveram sua formação naquela época. O Getúlio Hanashiro, além de Vereador na Capital, Deputado Estadual, foi Deputado Federal Constituinte em 1988, pelo PSDB. Chegou a exercer a Secretaria de Transportes da Capital. Na vivência política tenho cruzado com muitos ex-companheiros da sociologia. Bons tempos. Inesquecíveis lembranças...

 

AMOSTRAGEM POLÍTICA DA ATUAÇÃO DA DITADURA EM UMA CIDADE DO INTERIOR/1968

          Assim como a revolução cultural que abalou o mundo, chegou ao Brasil e se espalhou por todos os cantos do país, encontrando solo fértil até em pequenas e médias cidades de nosso interior, a luta política pela construção da democracia no Brasil também encontrou solidariedade e teve que enfrentar os poderosos, os oportunistas, os despreparados para o exercício pleno da cidadania.

         Até por minha própria origem, vou buscar na cidade de Botucatu, interior do Estado de São Paulo, o exemplo de como a Ditadura e seus tentáculos chegam até onde nem se imagina...

         O Cenário Político: O país subjugado pelo AI - nº 05. Cassações de mandatos parlamentares. Fechamento das Assembléias Legislativas, a chamada linha dura dos militares dera o golpe no golpe...

         Fecham a Frente Ampla, que sob a liderança de  Lacerda , Juscelino e Jango pregava a volta do país ao Estado de Direito. Posteriormente, o acidente aéreo que vitimou o ex-presidente Castelo Branco ocorrido no céu abertíssimo do Nordeste; o acidente de Juscelino na Via Dutra; e a morte de Lacerda e Jango de modo a não convencer ninguém, nos lembrava um verdadeiro filme de terror...

         Pois bem, em Botucatu viriam ocorrer fatos políticos que parecem, à primeira vista, impossíveis de vingar em solo regado pela prática democrática. Mas não foi assim. Ocorreu sim. Botucatu foi palco da ambição desmedida de uma pessoa de formação duvidosa: Luiz Antonio da Gama e Silva. Professor da Faculdade de Direito/USP, "conseguiu" ser seu Diretor e, mais, "conseguiu" ser Reitor da USP. Essas "conquistas" no pós 1964... No seu retorno, após os fracassos na busca do poder, teve que pedir seu afastamento da Instituição por ABSOLUTA falta de condições para a convivência docente universitária...

 Aqui abro um parêntese final

Infelizmente, é preciso que se fale do ex-Ministro Gama e Silva. Em todo movimento político, existe a parte ruim, a nódoa, a parte que compromete. Na Revolução de 64 e principalmente após 1968, Gama e Silva foi um dos que procuraram usar o Poder para a satisfação de seus interesses pessoais e para a compensação de suas frustações.

Professor de Direito (USP), chegou à direção da Faculdade de Direito e à Reitoria da USP, com o "apoio" das forças revolucionárias. Como Reitor da USP realizou uma perseguição sem precedentes na política universitária. Assumindo o Ministério da Justiça, realizou violenta perseguição seguida, agora, da cassação e afastamento de mais de 3 dezenas de Docentes, entre eles, Fernando Henrique Cardoso, Paul Singer, Florestan Fernandes e Paulo Duarte. A alegação era de que os mesmos eram comunistas ou esquerdistas, mas, na verdade e na grande maioria, eram desafetos da política universitária...

Pois bem, o Sr. Gama e Silva, passou a alimentar um sonho: ser Governador do Estado de São Paulo. Após a edição do AI-5 -aberração jurídica e antidemocrática de sua lavra - , passou a fazer marcação firme sobre o Governo Abreu Sodré. Achava que no Governo Estadual, os pertencentes ao Movimento dos Administradores Cristãos (Nelson Gomes Teixeira, Arrobas Martins e outros), além de outras autoridades, entre eles, com destaque, o Secretário da Educação (ex-Reitor da USP e desafeto na política universitária), o Prof. Ulhôa Cintra, eram simpatizantes da esquerda.

Carlos Lacerda no estudo que fez da "Bucha", diz da tentativa de Gama e Silva de se apoderar dessa instituição maçônica para realização de seus interesses. Não obteve a confiança de seus irmãos. Não obteve sucesso: "A última informação que tenho, e não tenho prova, é que o Gama e Silva - o que já é uma prova da decadência da Burshenschaft - tentou ultimamente reorganizá-la, mas que os bucheiros veteranos, os que restam, recusaram-se. Primeiro, porque não estão de acordo com muita coisa da Revolução, embora muitos deles a tenham ajudado; segundo, porque não quiseram ser instrumento do Gama e Silva, achando que ele queria reorganizar a Burschen para pô-la a serviço dos seus interesses políticos junto aos militares. E puseram uma pedra em cima do assunto. Parece que realmente não existe mais, parece que é uma coisa ultrapassada..."(in "Depoimento",Carlos Lacerda, pág. 90, Editora Nova Fronteira).

Nesse mesmo sentido, ou seja, da atuação política do Sr. Gama e Silva cerceando São Paulo, o depoimento de Carlos Lacerda é esclarecedor. Achava Lacerda que, involuntariamente, havia sido o responsável pelo ocorrido. Após o anúncio da assinatura do AI-5, Lacerda, já cassado, relata em seu depoimento (obra citada), à pág. 364: "...passei a mão no telefone e liguei para Campos Elíseos, mandei chamar o Roberto Sodré, que já estava nomeado Governador de São Paulo. O Roberto não pode vir ao telefone, veio o Oscar Klabin Segall, eu disse: "Oscar, você diga ao Roberto que, se ele estiver disposto a resistir ao AI-5, assim como ele veio ao Rio no dia 31 de março, eu tomo um avião agora e vou ficar aí, ao lado dele. Só quero saber se ele vai resistir, porque se ele não vai, não vou fazer essa viagem de avião à toa.

Depois, muito depois, o Sodré me disse que atribui a isso uma série de problemas que ele teve com o sistema em São Paulo, pois a conversa teria sido gravada e ele teria, por causa disso, sido suspeitado de ter tentado organizar uma resistência. Em todo caso, para efeito de história falada, o fato é que ele não organizou resistência nenhuma e acho que nem pensou nisso. Deve ter ficado como todo mundo, muito chocado, mas continuou no governo..."

Mas a verdade é que, à época, o que se comentava era que houvera, realmente, uma tentativa de resistência. Com isso, o Sr. Gama e Silva teve argumentos para cercear e pressionar o Governo do Estado de São Paulo. Basta dizer, como exemplo, que na disputa estadual pelo Diretório Regional da ARENA, ele, Gama e Silva, tinha seu nome na Chapa Oficial de Sodré, por ser autoridade federal, e o seu Chefe de Gabinete, organizava e participava da Chapa da Oposição...

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Até em Botucatu o Sr. Gama e Silva chegou. Ligou-se a políticos contrários ao esquema do Governador Abreu Sodré e foi "padrinho" do ingresso do Sr. Luiz Aparecido da Silveira na ARENA. Lico Silveira tinha sido eleito (1968) pelo MDB em oposição aos governos da revolução...Tomou posse em março de 1969 e, em abril, mudava para o Partido da Revolução! Em Botucatu, participou ainda da solenidade de posse, em 1969, do Arcebispo Metropolitano, Dom Vicente Marchetti Zioni, durante os festejos do aniversário da cidade.Tinha havido na Arquidiocese de Botucatu, a primeira greve de padres do Brasil contra a posse do então considerado conservador D. Zioni.

Esse relato é necessário para que se tenha um cenário real do "racha" entre políticos do Sistema, de um lado, os moderados, de outro,   os   chamados   "linha   dura"...Essa   divisão   afetou   o desempenho normal do Governo do Estado de São Paulo que teve, nos quatro anos da gestão de Abreu Sodré, a "espada "armada sobre a cabeça de seus governantes"...

Fecho o parêntese."

 1968: O ANO QUE NÃO TERMINOU...

         Não terminou... As conseqüências das mudanças culturais, políticas, sexuais e sociais continuam a ser sentidas em todo o mundo.

         Terminou, talvez, o ímpeto da juventude a impulsionar as mudanças. É importante que a frase lapidar de Zuenir Ventura, de que só gay faz passeata seja desmentida ou acrescida de inúmeras outras manifestações da cidadania.

         Sim, é preciso que a juventude seja a propulsora certa das mudanças que ainda virão e das mudanças que precisam ser completadas. Afinal, nem tudo são flores...O mundo espera por mudanças que elevem a cidadania e dignifiquem o ser humano. (AMD/2010)

REGISTRO HISTÓRICO 1:

 "nossos ídolos nunca mais foram os mesmos ...

 b

na melhor das décadas, a de 1960, o planeta vive e - massa!!! - respira beatles.

as rádios am - modulação em amplitude - tocam beatles.

apaixonados eles inovam e criam um canal musical pra nova geração.

a carruagem da rainha passa, o papa paulo VI vai à janela, mas a inglaterra, e os olhares do planeta voltam-se para os 4 caras de liverpool.

quase adolescentes - entre 21 e 23 anos de idade - john lennon, paul mccartney, george e ringo starr, puseram o mundo de ponta cabeça.

aeroportos, auditórios, rádios, fosse onde fosse, se os beatles estivessem, a

movimentação assemelhava-se a uma paris libertada.

jamais se viu coisa igual. puro transe fosse em new york ou londres, tóquio ou berlim os "bons meninos" provocavam a libido histérica das meninas.

beatlemania, é o termo criado pela revista time, em 1963, para deixar claro que eles ousavam, podiam tudo, cantavam e diziam o que todos nós gostaríamos de dizer.

a música, com eles, tratou de ser universal. misturou tudo. quem antes musicava separado, passou a ouvir de uma só vez, o clássico, o jazz, o blues, o ritmo oriental, ...

 

os cabelos cresceram, as roupas perderam o ar sisudo, os músicos foram buscar os amigos pra tocar junto, as guitarras eletrizaram, e foram plugadas a amplificadores rumorosos. o rock'n roll foi, verdadeiramente, instalado.

 

em 1966, a inglaterra era o retrato da conquista do título mundial de futebol.

os beatles recebiam premiações, como os 3 troféus máximos da música inglesa:

ivor novello. we can work it out e help! eram os compactos que ocupavam o primeiro e segundo lugares dentre os mais vendidos na ilha, em 1965. yesterday era a música mais tocada nas vitrolas.

ainda em 1966, lennon e mccartney tinham suas canções interpretadas por artistas do mundo todo.

 

o que seria de mim, se não tivesse nascido quando nasci??? se não tivesse

conhecido e me apaixonado pelo rock'n roll. nada teria sentido.

ouça Beatles

Domingo, Agosto 29, 2010

( rebloggando-requeri.blogspot.com)

 

REGISTRO HISTÓRICO 2:

PAULO DUARTE escreve:

 O rinoceronte incorrigível

 NOTA DA REDAÇÃO: Com autorização especial do jornalista Paulo Duarte e do "FATO NOVO", a Direção deste jornal transcreve o presente artigo tendo em vista a influência negativa desse ex-ministro, em 1969, na já conturbada política botucatuense.

          "Gama requer mandado de segurança para reverter à cátedra", eis um dos títulos em parangonas, aparecidos em muitos jornais. Será que essa figura de "trapaça barrigudinha", para usar uma expressão de Sérgio Milliet, ainda está sobrenadando na vida pública e universitária? Está, porque, neste nosso Brasil, certos tipos ainda encontram expedientes para sobreviver. Basta o exemplo de Adhemar, cujos herdeiros materiais, morais e políticos, aí estão em pleno usufruto do duvidoso acervo. Com o famoso Gaminha é a mesma coisa. Nenhum professor universitário digno será capaz de negar que Gama foi o pior reitor que teve a Universidade, em seus 36 anos de vida. Mas a sua passagem por ela nós mesmo a analisaremos em minúcias qualquer dia destes.

         Neste momento basta lembrar aquele famoso inquérito que ele armou, com a cumplicidade de três catedráticos (desses  catedráticos capazes de justificar plenamente a abolição da cátedra), os quais apresentam um escandaloso relatório pelo qual mais de cinqüenta professores, estudantes e funcionários deveriam ter os seus direitos civis cassados, e serem expulsos da Universidade. Esperto e manhoso, Gama resolveu arrancar um endosso das autoridades militares para essa ignomínia, solicitando um oficial superior que subscrevesse o vergonhoso documento. Foi designado um coronel que, por azar do Gaminha, era homem honesto e digno. E este conclui que, daquelas mais de cinco dezenas de pessoas condenadas à morte civil, apenas um ou dois "eram passíveis de processo", no qual se averiguasse uma ação de proselitismo ideológico dentro da Universidade. Quando fomos processados, pela primeira vez, por Gaminha cujo sonho era nos por também fora da Universidade, requeremos aproveitando o que nos facultava a lei, o fornecimento, por certidão, desse relatório miserável, escondido em qualquer gaveta pelo reitor, para salvar os seus subservientes cúmplices e salvar-se a si mesmo. O documento não foi fornecido sob pretexto de que se achava no Palácio do Governo e a Reitoria não possuía nenhuma cópia...Não estava conforme se verificou. Ora, pelo menos os membros da triste comissão deveriam possuir cópia do que assinaram e fácil seria pois obter o texto requerido. Mas Gama sabia que, com ele, viria o retrato moral da situação universitária. E o precioso documento continua desaparecido ou sonegado às vistas até da Justiça. Só isso definiria a personalidade do reitor Gaminha, como sempre foi chamado.

         Esse péssimo cidadão nunca soube separar as funções políticas dos seus interesses pessoais os mais mesquinhos, como demonstram tantos atos e atitudes que todos conhecem. Agora, o seu nome está envolvido em episódios da mais alta gravidade ligados a um ruidoso processo de inventário que corre na Guanabara. Mas Gaminha não teme nada. Conta com uma melancólica impunidade.

         Não se desiludiu, ainda há pouco, quando proclamava a amigos que seria escolhido governador de S. Paulo. O apetitoso posto lhe foi negado. Contentou-se então em anunciar a sua nomeação para vice-governador. Esta fichinha de consolação lhe escorregou das mãos também. Agora, esperanças maiores perdidas, ele quer ir finalmente para Portugal onde - não é preciso ser profeta para afirmá-lo - estará, dentro em pouco, o seu nome envolvido em novo escárnio, pois Gaminha não sabe nunca honrar qualquer posto que ocupe. Assim foi como jornalista malogrado, como jurista malogrado, como professor malogrado, como reitor raivoso, e como ministro. Vê-lo-emos, em breve, receber, por merecimento, o crisma de embaixador frustrado. É só aguardar.

         Elevado, por um equívoco irônico, ao Ministério da Justiça, tornou-se responsável pela degradação da Universidade e pela sanha com que continuou a perseguir grande número dos melhores professores. Com um mínimo de compreensão, que é dever de qualquer professor consciente, os estudantes porventura intoxicados por infiltrações janguistas que ele mesmo facilitou e ajudou, teriam sido suficientemente esclarecidos e acalmados com o atendimento de algumas reivindicações legítimas que faziam. Mas foram brutalmente repelidos pelos furibundos rinocerontes chefiados por Gaminha, criando-se um problema insolúvel tudo devido à falta de competência e de coragem dos então dirigentes da Universidade, incapazes e sem autoridade moral para implantar e manter a disciplina.

         A raivosidade com que se lançou contra os que não se submeteram à sua pessoa é de todos conhecida. Expulsou da Universidade um punhado dos seus professores por meio de informações falsas e de um decreto por ele mesmo armado, que levou ao Presidente da República de então, o qual, certamente ludibriado por Gaminha, o assinou, sem ter passado pelo Conselho de Segurança Nacional, conforme determina a lei. Vingança pessoal e covarde que, agora, em visitas que vem fazendo a várias de suas vítimas (depois que caiu no ostracismo do qual, oxalá, jamais possa sair), ele nega de pés juntos, atribuindo tudo ao Sr. Tarso Dutra, que era ministro da Educação ao tempo, com o objetivo de eximir-se das medidas que tomou.

         Medroso, apavorado e humilde quando fora do poder, requereu a sua aposentadoria de professor, porque não ousou enfrentar os estudantes da Faculdade de Direito depois de perder o Ministério. Mas, nomeado embaixador, viu o quanto a posição universitária lhe poderia ser útil em Portugal, e sem o menor temor ao ridículo, requereu reversão à Cátedra já abolida, da qual apenas ficaria comissionado em Lisboa. Seu requerimento foi indeferido e agora ele está com um mandado de segurança que, concedido por um juiz singular, se acha, em grau de recurso, em instância superior."

(jornal "Vanguarda de Botucatu", 30/07/1970)

 PAULO DUARTE (1899/1984)

(biógrafo, poeta, arqueólogo, professor universitário, memorialista e jornalista)

pd

Foi um intelectual que deixou marcas profundas na cultura paulista e brasileira, quer como jornalista quando foi Editor do jornal "O ESTADO DE S. PAULO", quer como fundador (1950)da revista cultural "ANHEMBI", quer como componente, assim como Julio de Mesquita Filho, da equipe que batalhou pela fundação da UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP), em 1934, pelo GOVERNADOR ARMANDO DE SALLES OLIVEIRA. Foi professor da USP. No período da construção da Democracia (1934/37), foi eleito Deputado Estadual Constituinte, em 1934.

Paulo Duarte foi combatente da Revolução Constitucionalista de 1932, quando foi exilado pela primeira vez e, em 1937, com a Ditadura do Estado Novo, foi novamente exilado. Jornalista combatente e culto, representou em alto nível a cultura paulista.Em 1969, foi cassado pela Ditadura Militar.

Livros:

"Sob as Arcadas", "Agora nós", "Versos de Trilussa", "Prisão", "Exílio", "Luta", "Palmares pelo Avesso", "Mário de Andrade por ele mesmo", "Amadeu Amaral", "Júlio de Mesquita" e "Memórias" (em dez volumes).